sábado, 2 de abril de 2011
Padre Fontes em Braga
No dia 3 de Março de 2011, o mítico Padre Fontes esteve na Escola Alberto Sampaio, numa das suas palestras sobre medicina popular. Com o auditório da escola a abarrotar, encantou o público, sobretudo jovens estudantes, ávidos de saber os segredos do poder da natureza na prevenção das doenças pelas plantas e a ajuda de cura pela medicina alternativa. O orador deixou bem claro que, embora exista o mal de inveja, o orgulho, a soberba e a avareza, as crenças, o mau-olhado, feitiços, mezinhas, benzeduras com água benta, espíritos, defumadouros enxota diabos, adivinhações, medos, possessões diabólicas, exorcismos e depressões mentais, estas não se curam com bruxarias. Os videntes e os curandeiros encontram nessas pessoas mentalmente debilitadas, matéria apropriada para ganhar a vida. A ciência evolui, mas infelizmente ainda há mentalidades tacanhas que acreditam nessas fantochadas doentias. Na nossa fé, os Santos também são curandeiros, porque recebem diariamente pedidos de ajuda para os fins mais diversos. Se vamos ao S. Bento da Porta Aberta, à Sra. da Livração e à Sra. do Monte, é porque acreditamos. Na sua boa disposição o Padre Fontes respondeu a várias questões, mas quando lhe perguntaram se havia plantas para fazer chás afrodisíacos e abortivos, deu a volta à questão não entrando em pormenores. No meu entender, se essas plantas crescessem nas hortas, não haveria couves em parte nenhuma! Abordou também de forma resumida as plantas que provocam alucinações, contudo, ninguém insistiu sobre o tema. Parabéns amigo Padre Fontes, obrigado pelos seus sábios ensinamentos e conselhos, creio que todos entenderam a sua mensagem. As doenças do foro psicológico existem e devem ser prevenidas e curadas, quer pela medicina convencional quer pela medicina popular. As crenças são distúrbios mentais, fruto dos espíritos fracos e das carências e dificuldades familiares vividas na adolescência, e dos exemplos da nossa existência diária. Oxalá a nossa juventude pare um pouco para reflectir nas verdades destas ocorrências, que causam a ruína da sociedade contemporânea.
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